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quinta-feira, setembro 05, 2013


Há sempre aprendizado nas relações diárias. Dizem que se aprende melhor pela dor do que pelo amor e digo que vivi das duas experiências, tenho me aprofundado em leituras sobre meditação, equilíbrio e paz interior, me recordo de um trecho que li noite passada que fazia referência a eterna imensidão do "ser", que exercemos papéis em diversos momentos da nossa vida portanto existe uma grande diferença entre esses papéis e quem somos. O Autor pediu pra que eu voltasse ao passado e me imaginasse quando criança, sim, não exerço os mesmos papéis mas trago uma grande bagagem de lembranças, experiências e relações que venho acumulando durante minha existência. Há um mundo de pessoas que serviram como ponto motivador de mudanças e atitudes em mim mas gosto especialmente daquelas que me impulsionaram de uma forma boa, pelo amor, à ser melhor. Existem sim os momentos dolorosos, existem sim lágrimas tão amargas que roubam de nós a crença de que o amor é bom e necessário, mas, existem também alegrias tão profundas que modificam nossas estruturas. Tive uma colega de trabalho (e não tive muitas) que amo especialmente, antes de tudo eu a achava divertida e com o passar do tempo me peguei a admirando como mulher forte que ela é, penso que aprendo sempre que conversamos e adoro ouvir sobre os filhos dela. Tive alguém que amei sem medidas, que me entreguei e que também me fez aprender bastante sobre a vida, sobre o amor e principalmente sobre mim mesma, acredito que ao começar nosso relacionamento eu apenas era um carvão. Vocês já tiveram relacionamentos assim? somos postos a prova a todo tempo,  somos prensados, sofridos, até que quando me dei conta, era eu um diamante e o relacionamento já tinha tido o seu momento dentro da minha história, passou. Hoje compreendo a mim mesma como alguém mais tranquilo, mais fora do controle e mais centrada na felicidade que o universo me oferece, me preocupo menos com o que não está em minhas mãos e envolvo meus momentos de paz num grande abraço, aproveitando cada centelha de amor que recebo, obviamente, há uma pessoa por trás disso, aliás existem várias, mas há uma que amo especialmente, que impulsionou algo despretensioso e maravilhoso dentro de mim. Citei três relacionamentos que contribuíram ativamente na construção e desconstrução de quem sou hoje e sou eternamente grata a mim mesma por ter-los deixado acontecer. Creio que a chave para ser alguém melhor é saber abraçar todas as experiências, encarar tudo aquilo que me constrange, que me limita como ser humano, que me impulsiona, motiva, entristece... e ir além, o caminho é sempre em frente e nele pode sempre aparecer alguém para nos acompanhar.

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