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domingo, agosto 04, 2013

Quando fui saudade. Fui tua. Fui eu sozinha mas fui nós.
A gente nunca existe, vê? ultimamente tenho pensado em nós, meus textos não mentem. Talvez minhas palavras ditas num tom de brincadeira mintam quando digo que odeio você, e secretamente sei que você sabe que fui também amor além de saudade. Sou amor para com você, pra toda sua falta de carinho e jeito, pra todo seu descaso e perfeito dom de não me querer. Sou bobinha também por que enquanto escrevo borro a maquiagem que demorei alguns minutos fazendo e tô muito mais com medo de estar te perdendo do que perdendo meu antigo eu. Sei de pouca coisa mas acho que sei de muita, sou pouca coisa e as vezes acho que sou muita, e sei que sou descuidada, ou não sei? É que as vezes preciso ser cuidada (sim, é por você) e preciso aprender a me cuidar, vira tudo um bolo de descuido e a gente nunca existe, vê? Gosto do modo como você sempre está em boas fases da minha vida e me pergunto, é você que está ou é você que as faz acontecer? É meio louco, sem pé nem cabeça as diretrizes do meu sentimento tipicamente geminiano, mas, se fosse normal talvez não seria eu; é meio louco, sem pé nem cabeça as diretrizes do teu sentimento tipicamente escorpiminiano mas se tu fosse só meu talvez não seria você, e eu quero te dizer: seja meu, seja meu! A gente nunca existe, vê? A gente é pra existir e só você não vê, e não te faço enxergar, certamente ainda sou saudade, ainda sou tua, ainda sou sozinha e sou nós. Sou nossa amizade, nossa babaquice e ciúme e vou continuar a ser, afinal, se a gente nunca existe é só isso que tenho a fazer!