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segunda-feira, julho 29, 2013

Duzia de linhas sobre saudades suas, sobre a sua risada que deslizava sobre a minha e todas nossas brigas que foram ficando pra trás assim como o melhor de você, antes mesmo de te afastar, me afastar. São palavras bem honestas, despretensiosas, sem querer falar de amor porque não se ama dez vezes, é tudo sobre tudo estar bem demais. Coloque seus lábios bem próximos aos meus, fazendo o mundo parar por 10 segundos, o suficiente pra esquecer as escolhas, as mágoas, o que já foi esquecido. As mais simples e irritantes são as que teimam em aparecer, as memórias, e já são mais que doze. Lábios que se aproximam demais compartilham coisas demais, assim como vidas, mas, esses versos são de uma só. Porque é tudo que sempre sou, uma louca só, uma vida só que era um balde de tinta branca e que vinte anos depois está toda misturada, amarelo, azul turquesa, verde e tons a mais. Sempre que preciso falar é sempre demais, te mando mensagem mas ela volta por que o crédito acabou, te ligo mas é "impossível completar a ligação", te chamo mas está sempre ocupado demais pra responder e a dança é de um lado só, o meu. O foda é sentir saudade quando na linha oposta só existe eco e não reciprocidade. Enfim, era só saudade, enfim sempre é minha deixa, amor.

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